Sunday, 25 February 2007
Mescla de luz...
Se os conselhos fossem bons não se dava, vendiam-se, mas… estes parecem-me mais ao menos ajustados:
– “Eu não te amo pelo que tu és, mas pelo que eu sou quando eu estou contigo…”
– “Ninguém merece as tuas lágrimas, e se alguém as merecer não te fará certamente chorar.”
– “Se alguém não te amar como tu desejas, isso não quer dizer que essa pessoa não te ame com todo o seu coração.”
– “A pior maneira de sentires a falta de alguém, é sentares-te a seu lado e saberes que ele/a nunca estará do teu lado.”
– “Nunca deixes de sorrir, mesmo que estejas triste, porque tu não sabes quem poderá apaixonar-se pelo teu sorriso.”
– “Talvez, para a generalidade das pessoas, tu não sejas senão mais um, mas para certas pessoas tu és todo o mundo.”
– “Não percas tempo com quem não está disponível para passar algum tempo contigo.”
– “Não chores porque alguma coisa terminou, mas sorri porque ela aconteceu.”
– “Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.”
– “Não corras demasiado; as melhores coisas chegam quando menos se espera...”
Autores Desconhecidos…
Andarilhos...
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.
Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.
Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissional."
By António Gedeão - Amador sem coisa amada
So it is life...
“Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.
Deixa o médico preocupar-se com eles.
É para isso que ele é pago.
Frequenta, de preferência, amigos alegres.
Os de "baixo astral" põem-te em baixo.
Continua aprendendo...
Aprende mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixes o teu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.
Curte coisas simples.
Ri sempre, muito e alto.
Ri até perder o fôlego.
Lágrimas acontecem.
Aguenta, sofre e segue em frente.
A única pessoa que te acompanha a vida toda és tu mesmo.
Mantém-te vivo, enquanto vives!
Rodeia-te daquilo de que gostas: família, animais, lembranças, música,plantas, um hobby, o que for.
O teu lar é o teu refúgio.
Aproveita a tua saúde;
Se for boa, preserva-a.
Se está instável, melhora-a.
Se está abaixo desse nível, pede ajuda.
Não faças viagens de remorso.
Viaja para o Shopping, para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faças viagens ao passado.
Diz a quem amas, que realmente os amas, em todas as oportunidades.
E lembra-te sempre de que:
A vida não é medida pelo número de vezes que respiraste, mas pelos momentos em que perdeste o fôlego:
- de tanto rir...
- de surpresa...
- de êxtase...
- de felicidade..."
By Pablo Picasso
Friday, 9 February 2007
Sol...
"Não esperes um sorriso para seres gentil;
Não esperes ficar sozinha/o para reconhecer o valor de quem está ao teu lado;
Não esperes ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em tua vida;
Não esperes o melhor emprego para começar a trabalhar;
Não esperes a queda para te lembrares do conselho;
Não esperes...Não esperes a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não esperes pessoas perfeitas para então te apaixonares;
Não esperes a mágoa para pedir perdão;
Não esperes a dor para acreditar na oração;
Não esperes elogios para acreditar em ti mesmo;
Não esperes...
Não esperes que o outro tome a iniciativa se tu foste a/o culpada/o;
Não esperes ouvir dizer 'adoro-te', para dizeres 'eu também';
Não esperes o dia da tua morte para começares a amar a vida..."
Autor desconhecido
Monday, 5 February 2007
Lend a hand...
"Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho
Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a morte é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho
Deixa entrar pela casa um pouco de ar
e um pedaço de céu
- o único que sei.
Talvez um pássaro me estenda a asa
que não saber voar
foi sempre a minha lei.
Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que eu não venho
e do mistério nada te direi.
Diz que não estou se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
pois não estar é da morte quanto sei."
Rosa Lobato de Faria – Se eu morrer de manhã
Monstro das bolachas... :)
"Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal
Este Whisky de malte
Adorava estar "in"
Mas estou-me a sentir "out"
Frágil
Sinto-me frágil
Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil"
By Jorge Palma - Frágil
Sunday, 4 February 2007
Orvalho...
E a velhinha janela, onde me vou
Debruçar, para ouvir a voz das cousas,
Eu não era o que sou.
Se não fosse esta fonte, que chorava,
E como nós cantava e que secou...
E este sol, que eu comungo, de joelhos,
Eu não era o que sou.
Ah, se não fosse este luar, que chama
Os espectros à vida, e se infiltrou,
Como fluido mágico, em meu ser,
Eu não era o que sou.
E se a estrela da tarde não brilhasse;
E se não fosse o vento, que embalou
Meu coração e as nuvens, nos seus braços,
Eu não era o que sou.
Ah, se não fosse a noite misteriosa
Que meus olhos de sombras povoou,
E de vozes sombrias meus ouvidos,
Eu não era o que sou.
Sem esta terra funda e fundo rio,
Que ergue as asas e sobe, em claro voo;
Sem estes ermos montes e arvoredos,
Eu não era o que sou."
Teixeira de Pascoaes - Canção duma sombra
Felicidade de Criança!
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido
Chegava o mês de Maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida com se ela houvesse acontecido
E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não sei dizer
Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer”
Ruy Belo – E tudo era possível
Solidão?! talvez não...
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. Depois, a minha irmã mais velha
casou-se, depois, a minha irmã mais nova
casou-se, depois o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco”
José Luis Peixoto – Na hora de pôr a mesa, éramos cinco
Luz...
Água...
Charles Chaplin - A vida
Queda...
“Respeitei na juventude
o mundo todo e a vida,
De nada sentia falta a não ser
da paz d’espírito,
e, contudo, eu mudei, apesar das minhas crenças,
nas mentiras da Iktumi acreditei cegamente.
Parecia que da verdade, era ela a detentora,
e, solene, prometeu fazer-me feliz p’ra sempre.
A Wakantanka riquezas ela me fez implorar,
afirmando que poder eu viria a ter;
foi-me oferecida a pobreza, p’ra
minha força interior achar.
Pedi fama,
para os outros me poderem conhecer;
Foi-me dado o anonimato
p’ra saber conhecer-me.
Pedi alguém a quem amar p’ra
jamais ficar sozinho;
Foi-me dada a vida dum eremita, p’ra
aprender a aceitar-me como sou.
Pedi poder p’ra
coisas realizar;
Foi-me dada a hesitação p’ra
a obedecer aprender.
Pedi saúde p’ra
uma vida longa viver;
Foi-me dado a doença, p’ra
cada minuto sentir e também apreciar.
Pedi à Mãe Terra coragem
p’ra seguir o meu caminho;
Foi-me dada fraqueza, p’ra
sua falta poder sentir.
Pedi uma vida feliz, p’ra
vida poder gozar;
Foi-me dada a vida, p’ra
poder viver feliz.
De tudo o que havia pedido, nada me ofertado,
apesar disso, contudo, todos os meus desejos
realidade se tornaram.”
Extracto do livro "Uma viagem espiritual", de Billy Mills/Nicholas Sparks
O Rio...
“Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indensa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração”
António Ramos Rosa - Não posso adiar o amor para outro século
Turbilhão...
“O amor traz à tona os nossos sentimentos não resolvidos. Num dia sentimo-nos amados e, no dia seguinte, estamos, repentinamente com medo de confiar no amor. As memórias dolorosas de rejeições passadas começam a vir à superfície quando temos de confiar e aceitar o amor do nosso parceiro.
Sempre que nos amamos mais ou somos amados por outras pessoas, os sentimentos reprimidos tendem a vir à tona e, temporariamente, ensombrar a nossa consciência amorosa. Vem nos à tona para serem cicatrizados e libertados. Podemos, repentinamente, ficar irritadiços, defensivos, críticos, ressentidos, exigentes, insensíveis e nervosos.
Sentimentos que não conseguíamos expressar no passado, de repente inundam a nossa consciência quando sentimos segurança para os sentir. O amor descongela os sentimentos reprimidos, e gradualmente esses sentimentos não resolvidos começam a vir a superfície durante um relacionamento
É como se os seus sentimentos não resolvidos esperassem que se sentisse amado e então viesse à tona para serem cicatrizados. Todos nos andamos por ai com uma carga de sentimentos não resolvidos, feridas do nosso passado que repousam, adormecidas dentro de nos, ate chegar o momento em que nos sentimos amados. Então quando nos sentimos seguros para sermos nós mesmos, antigas mágoas vem à tona.
Se soubermos lidar com estes sentimentos com sucesso, podemo-nos sentir muito melhor e reavivar o nosso potencial amoroso. Se, no entanto, discutimos e culpamos o nosso parceiro em vez de nos curarmos do nosso passado, restará apenas o aborrecimento e a tendência será reprimir, novamente, os sentimentos.”
In “Os Homens são de Marte, as Mulheres de Vénus” de John Gray
O meu canto...
perdido numa paisagem quase virgem...
e que hoje é "invadido".
Por estranhos!
Faz-se sobressair na paisagem da serra da Lousã.
O calor de uma recepção afável e amiga faz-nos esquecer a "invasão" ao nosso canto...sim, será o sitio onde, mesmo só, me fez sentir em casa...
Paredes que compartilharam os sentimentos de andarilhos que, outrora, apenas as usou como abrigo. Hoje são também refugio,
mas com o conforto do dia a dia!
Tenho saudades da simplicidade do abrigo...
O prazer das coisas simples que me permitia contemplar! Algo tão simples... como um abraço amigo!
Solidão...
...
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos. E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a vida nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tornarmos o gosto aos ocenaos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos"
David Mourão-Ferreira – E por vezes
... mar
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
( Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura.
O que importa é partir, não é chegar."
Miguel Torga - Viagem
Adeus...
Amigos...
A todos os meus amigos:
"Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono dequem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar."
Vítor Hugo
Tradições...
"Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração"
Augusto Gil, Luar de Janeiro – Balada da Neve
Olhar...
Not Yet!
Extracto de Paulo Coelho in Brida
Is it?!
Part of the song from Regina Spektor - On the radio
Foi...
Numa voz de lamento diluída;
E quando nos meus olhos demoraste
A luz dos teus senti a luz da vida
Nas tuas mãos as minhas apertaste;
Lá fora da luz do Sol já combalida
Era um sorriso aberto num contraste
Com a sombra da posse proibida...
Beijámo-nos, então, a latejar
No infinito e pálido vaivém
Dos corpos que se entregam sem pensar...
Não perguntes, não sei - não sei dizer:
Um grande amor só se avalia bem
Depois de se perder."
António Botto - Quanto, quanto me queres? - Perguntaste
Saturday, 3 February 2007
Sanaitinho
"Também eu, também eu
joguei às escondidas,
fiz baloiços, tive bolas, berlindes,
papagaios, automóveis de corda,
cavalinhos...
Depois cresci!
Tornei-me do tamanho que hoje tenho;
os brinquedos perdi-os,
os meus bibes deixaram de servir-me.
Mas nem tudo de menino;
esta alegria ingénua perante as coisas novas
e esta vontade de brincar.
Vida, não me venhas roubar o meu tesouro!
Não te importes que eu ria,
que eu salte como dantes.
E se eu riscar os muros ou quebrar algum vidro,
ralha, ralha comigo,
mas de manso..."
Extracto de Sebastião da Gama. Foi-me dedicado pelo meu pai em 26/11/1995